terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Livro 14 - Dercy de Cabo a Rabo


Livro 14 - Dercy de Cabo a Rabo - Maria Adelaide Amaral

Deixo palavras da própria Dercy:
"Depois que virei "cultura" e "exemplo de vida", ninguém mais se atreve a falar de mim, porque também devem pensar assim: "Bom, tá com oitenta e sete, pode bater as botas a qualquer momento; pnchar a velha agora pode ficar chato". Mas naépoca que euera chamada de a rainha do deboche tive que lutar contra uma porrada de gente que prefiro nem citar, porque não estou a fim de promover ente safada. Fuis desancada pelos críticos, vítima de várias campanhas de imprensa, muitos jornalistas me acusaram de ser imoral e de solapar os princípios da família brasileira. O mais gozado de tudo isso é que alguns deles não valem nada, são chantagistas, corruptos, moralistas sem moral.
Eu incomodo esse tipo de gente porque sou o contrário deles. Não sou falsa nem fingida, sou o que sou, nunca escondi o que foi minha vida pra ninguém nem tenho rabo preso, E sempre tive muita moral pra guerrear contra essa gente. Muitas vezes, foi um luta desigual, porue a única arma de que eu dispunha ra o meu peito aberto." - página 262

Vou contra Mário Lago, não era Amélia, mas, sim, Dercy, que era mulher de verdade.

Agora, Maria Adelaide Amaral que me perdoe, mas uma mulher que ajudou a "criar" a Rede Globo merecia homenagem muito maior. Tipo Maysa... mas quem mandou não ter filho diretor...

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